ARTESANATO

 

 

 

Camisolas Poveiras - em lã branca, bordadas em ponto de cruz com motivos em preto e vermelho. Era elemento integrante do traje masculino de romaria e festa do pescador poveiro e a sua origem remonta ao início do sec. XIX. Este traje branco, de branqueta (tecido manual), perdurou até finais do século passado, sendo preterido bem como outros trajes garridos, a partir da grande tragédia marítima de 27 de Fevereiro de 1892.A recuperação do vistoso e original traje branco deve-se a Santos Graça, que ao organizar o Grupo Folclórico Poveiro, em 1936, o ressuscitou e divulgou.

 

 

 

Ourivesaria e Prataria - Actividade de profundas tradições locais,  onde várias famílias de "prateiros" trabalham para as melhores ourivesarias do país. O trabalho artesanal em prata e ouro é, hoje, privilégio das casas de tradição do sector.

 

 

 

Miniaturas de Embarcações - Produto da saudade dos pescadores, que retirados da faina pela idade ou impedidos pelo mau tempo, exercitam a memória na reprodução em miniatura de embarcações com que venceram o mar e ganharam o magro pão de cada dia.

 

 

 

Redes - Actualmente, a actividade artesanal limita-se praticamente á reparação das redes danificadas na faina, dado a invasão da produção industrial em nylon.

 

 

 

Rendas de Bilros - Na era em que vivemos poucas artesãs se dedicam a esta arte, documentada desde há séculos, e que conheceu grande actividade quando António Francisco dos Santos Graça "O Brasileiro" (1851-1918), já no final da vida, fundou e custeou a manutenção de uma escola de rendas de bilros, onde uma mestra, oriunda de Vila do Conde, foi transmitindo esse "saber mágico" a grande número de jovens poveiras.

 

 

 

Trabalho com Conchas Marinhas - Sendo variadíssimos , são pacientes e engenhosos trabalhos a que os pescadores se dedicam nas suas horas de ócio, como as construções dentro de garrafas.

 

 

 

Património

Marisa